terça-feira, 4 de junho de 2013

Dia 4 de Junho, dia Mundial das crianças vítimas de agressão instituído pela ONU


Assinala-se hoje o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão 

  Foto Divulgação
A Efeméride foi instituída pela ONU, em 1982, como data de reflexão e não comemorativa
A Efeméride foi instituída pela ONU, em 1982, como data de reflexão e não comemorativa
 

Luanda - Assinala-se hoje, 4 de Junho, O Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão ou Internacional contra a Agressão Infantil, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1982, como data de reflexão e não comemorativa.
A violência contra a criança é um assunto que desperta interesse de toda a sociedade e que pretende entender as razões de tal abuso.
Até ao século XVIII, a criança era pouco valorizada e muito desrespeitada, vítimas de abusos sexuais, trabalhos forçados e submetida a todo tipo de agressão.
Somente no século XIX, as crianças passaram a ser percebidas como seres humanos autónomos e assim se desenvolveu a psicologia, pedagogia, pediatria e psicanálise, com vista a atenuar as agressões e melhorar a qualidade de vida delas.
Zelar pelas crianças não é uma tarefa exclusiva dos pais, mas também dos parentes, da comunidade, dos profissionais de saúde, dos líderes, em geral, dos educadores, dos governantes, enfim, da sociedade como um todo.
“O quatro de Junho não é data para se comemorar. Absolutamente, não. É um dia, isto sim, para se reflectir sobre algo terrível: a violência contra as crianças”, segundo a ONU.
Porém, dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam que nos países em desenvolvimento mais de 250 milhões de crianças de 5 a 14 anos de idade trabalham.
A maioria delas (61%) vive na Ásia, um continente de grande densidade populacional, seguindo-se a África, com 32%. Em termos relativos, a situação na África é a mais preocupante, pois, em cada cinco crianças, duas trabalham.
Nas grandes cidades do Mundo, muitas crianças são ambulantes, lavadoras e guardadoras de carros e engraxadoras. Vivem de gorjetas, sem remuneração ou com, no máximo, um salário mínimo.
Esta situação as afasta das salas de aulas e também das brincadeiras, jogos fundamentais para um desenvolvimento psicológico saudável rumo à vida adulta.
Consequência da pobreza, uma vez que essas crianças necessitam trabalhar para ajudar no sustento familiar, o trabalho infantil é proibido em quase todo o Mundo e o seu combate é considerado pela ONU e OIT uma das prioridades.
As crianças exploradas como soldados, mão-de-obra ou para o tráfico de seres humanos têm sido uma preocupação constante nas intervenções de várias religiões a nível internacional.
As autoridades internacionais são desafiadas a combater esses abusos e criar dispositivos legais que protejam, efectivamente, os menores.
Em Angola, o Governo continua a solicitar as pessoas a denunciarem todos os actos de violência contra crianças para que os seus actores sejam severamente punidos.
Há o compromisso do Chefe do Executivo angolano, José Eduardo dos Santos, em continuar a trabalhar, com bastante determinação e vontade, para fazer aquilo que é necessário e importante nas questões relativas à protecção, sobrevivência e desenvolvimento integral da criança angolana.
 

 

 

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