segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Em Copacabana ONG faz ato e homenageia crianças vítimas da violência no Rio. Rio de Paz lembrou as mortes da menina Larissa Carvalho, de 4 anos, e Asafe Ibrahim, de 9, na última semana, depois de terem sido atingidos por bala perdida.

25/01/2015 14:22:10 - Atualizada às 25/01/2015 15:36:39

 

O DIA

Rio - Na última semana, duas crianças morreram vítimas de bala perdida no Rio: Larissa de Carvalho, de apenas 4 anos, e Asafe Ibrahim, de 9. Com o objetivo de chamar atenção do poder público para a violência e "fazer com que as mortes não virem estatísticas", a ONG Rio de Paz fez um ato neste domingo na Praia de Copacabana, na Zona Sul. Os participantes, incluindo familiares das vítimas, fincaram uma cruz de três metros na areia e levaram cartazes de protesto à violência no Rio.

O ato lembrava 15 crianças que morreram desde 2007. Os manifestantes também levaram cartazes com frases como "Quem disse que no Brasil não tem pena de morte?", além dos nomes das vítimas. Segundo o coordenador da ONG, Gregório Dotorovici, o objetivo é também conseguir assistência psicológica às famílias: "Além disso, temos a meta de redução de letalidades e vítimas de balas perdidas. Gostaria que a população participasse mais desses atos. Estamos falando de uma cidade que vai sediar as Olimpíadas".

ONG Rio de Paz homenageia Larissa Carvalho, de 4 anos, e Asafe Ibrahim, 9, vítimas de violência no Rio e finca cruz de 3 metros na Praia de Copacabana

Foto:  Daniel Castelo Branco / Agência O Dia

Larissa de Carvalho foi atingida na cabeça por uma bala perdida, no último sábado (dia 17), em Bangu, na Zona Oeste do Rio. A menina estava com os pais, na esquina das ruas Boiobi e Rio da Prata, que tinham acabado de sair de um restaurante. A criança chegou a ser levada para o Hospital Pedro II, em Santa Cruz, mas não resistiu. O enterro da menina foi na terça-feir,a e os pais decidiram doar os órgãos. 

No dia seguinte, em pleno domingo, Asafe William Ibrahim foi atingido no olho direito por uma bala perdida dentro do Sesi de Honório Gurgel, quando saiu da piscina e foi beber água no play do clube. O menino chegou a ficar internado no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mas morreu na quarta-feira (21). A família de Asafe também decidiu doar os órgãos. 

Fonte; http://odia.ig.com.br/

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